O agora
ex-árbitro, a partir de junho, também passará ter uma coluna semanal
sobre arbitragem na internet no “Portal Futebol Interior”.
Polêmicas
A trajetória de
Flávio Guerra na arbitragem teve inicio, meio e fim com polêmicas.
Em 2008, surgiu na arbitragem na partida em que o Palmeiras goleou o
São Paulo por 4 a 1, em confronto disputado no Estádio Santa Cruz,
em Ribeirão Preto, pela 15.ª rodada do Campeonato Paulista daquele
ano. Três dos quatros gols do verdão na partida foram anotados
através de pênaltis que geraram muitas polêmicas à época.
Em 2012 A
Comissão Nacional de Arbitragem o afastou por tempo indeterminado
após atuação bastante contestada pelo Sport na derrota por 2x1 para
o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
Em 2015 foi
punido pela Quinta Comissão Disciplinar do STJD com 100 dias de
suspensão (depois reduzido para 60) e multado em R$ 1 mil após jogo
em que o Corinthians venceu o Santos por 2 a 0. Depois de marcar
pênalti a favor dos mandantes, cometido por Zeca em Vagner Love, o
árbitro expulsou de forma equivocada o zagueiro David Braz, que nem
estava presente na jogada.
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Polemica expulsão de David
Braz do Santos em clássico contra o Corinthians |
Ainda cumprindo
a pena de 100 dias imposta pelo STJD, atuou na vitória por 1 a 0 do
São Paulo sobre o Figueirense, em partida válida pela terceira fase
da Copa São Paulo de Juniores de 2016. O erro custou o emprego do
coronel Marcos Marinho na presidência da comissão de arbitragem da
FPF.
Pessoal
Flávio Rodrigues
Guerra nasceu no dia 30 de junho de 1979 em Penápolis. É filho do
motorista carreteiro, Francisco Guerra e da dona de casa Luiza
Guerra, sendo o primogênito de três irmãos: Flávio, Vanderlei e
Edílson.
Tem sua ligação
com o esporte de forma mais marcante a partir da adolescência,
período que também obteve seu primeiro emprego numa empresa de
autopeças. Participou de escolinhas de futebol da prefeitura, mas o
interesse maior foi para a arbitragem. Aos 15 anos, no Centro de
Lazer do Trabalhador, apitou seu primeiro jogo em oportunidade dada
pelo esportista João Vieira.
Apesar de ainda
muito novo, passou a apitar diversos jogos em partidas amadoras na
cidade e na zona rural. Aos 18 anos iniciou curso de Educação Física
em Lins, o que conciliou numa difícil rotina também com viagens
semanais a São Paulo para o curso Escola de Árbitros Flávio Iazetti.
No ano de 2007
passou a integrar o quadro de árbitros da CBF e foi eleito melhor
árbitro do Campeonato Paulista de 2008.
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Guerra, suspenso pelo STJD,
antes da partida São Paulo e Figueirense pela Copa São
Paulo |
Flávio Guerra,
também é agente educacional na unidade da Febem em Campinas, onde
reside atualmente.
Nota
do Apitonacional
O “Boneco de Olinda”, como é carinhosamente
conhecido no meio, ficou mais conhecido pelas polêmicas ao longo da
carreira do que pela sua capacidade de arbitrar partidas de futebol.
Mesmo sendo fraco tanto tecnicamente como
disciplinarmente, sempre contou com a proteção e boa vontade das
comissões de arbitragens da FPF e CBF. Pela Federação Paulista de
Futebol, cujo ex-chefe da arbitragem (Marcos Marinho) é seu padrinho
de casamento, atuou em vários jogos, inclusive alguns clássicos.
Já pela CBF foi escalado em 72 partidas
nacional, sendo oito pela Copa do Brasil, vinte e uma pela série A,
vinte e cinco pela B, quatro pela C e quatorze pela série D.
A noticia certamente deixara muitos
felizes, pois Flávio Rodrigues Guerra foi um árbitro do baixo clero,
de mediano pra baixo na arbitragem brasileira e assim como outros
não vai deixar nenhuma saudade. Alias ninguém já nem lembra mais
dele!
Apitonacional, compromisso só com a verdade! |