o Palmeiras, o que gerou toda a polêmica.
Em janeiro, a Crefisa se tornou o patrocinador master do Palmeiras
(principal apoiador financeiro). A equipe, que recebe
aproximadamente R$ 23 milhões por ano, acertou um contrato de dois
anos com a instituição de crédito popular.
Na semana passada, após o anuncio do acordo, a ESPN consultou a FIFA
que informou que iria analisar o patrocínio da Crefisa.
“A FIFA vai analisar a situação e, se necessário, entrará em
contato com a CBF sobre este assunto. Não temos nenhum outro
comentário neste momento”, disse a entidade máxima do futebol
por meio de sua assessoria de imprensa.
A Federação Paulista havia fechado acordo com a financeira mesmo
ciente de que a FIFA era contrária à idéia, mesmo assim e debaixo de
criticas, não admitia sequer voltar atrás. Mas os erros de
arbitragem na última rodada, somados à polêmica pelo patrocínio,
fizeram com que a FPF e os representantes dos quatro envolvidos nas
semifinais optassem por encerrar o acordo com os parceiros na
reunião da ultima segunda.
A reunião na sede da FPF também definiu as datas e horários dos
confrontos das semifinais. Ambos os jogos ocorrerão no domingo.
Corinthians e Palmeiras jogam às 16h (horário de Brasília), no
Itaquerão. Já Santos e São Paulo se enfrentam às 18h30, na Vila
Belmiro.
Nota do Apitonacional
A FPF divulgou que a FIFA vetou o acordo, mas não apresentou nenhum
documento neste sentido, o que leva crer, que motivado pela
repercussão negativa, os dirigentes usaram o regulamento de
arbitragem para cancelar o acordo, tendo em vista que a FPF não é
reconhecida pela entidade mundial.
Na semana passada, durante a divulgação do acordo, Marcos Cabral
Marinho, responsável pela arbitragem Paulista, alegou que
enfrentaria até a FIFA. E que o campeonato era da Federação. Mas
teve que mudar seu discurso.
Nos bastidores, as informações são bem diferentes, elas dizem que
Marco Polo Del Nero, conselheiro vitalício do Palmeiras, teria
recebido um pedido de Paulo Nobre para acabar com o patrocínio. O
presidente do clube verde já teria até o aval dos responsáveis pela
Crefisa e pela FAM que ficaram assustados com a publicidade
negativa, pois as críticas foram muito além que a instituição
financeira poderia imaginar.
Paulo Nobre teria recebido o pedido do patrocinador para acabar com
o que se batizou de 'idiotice'. O medo no Palestra é que o árbitro
de domingo no Itaquerão possa prejudicar o clube, tentando mostrar
isenção nos lances mais importantes e para isso acabar ajudando o
Corinthians.
Desde o começo, o Apitonacional
entendeu que o acordo não deveria ter ocorrido e embora tardia, a
decisão de recuar foi mais do que correta. Restabeleceu a
credibilidade nas decisões da arbitragem e na legitimidade do
Campeonato Paulista. Sem deixar de mencionar que tirou toneladas de
responsabilidade das costas dos árbitros.