Como o texto das orientações
diz uma coisa e Sérgio Corrêa diz outra, a cabeça de alguns dos
árbitros da 11ª e 12ª rodada entraram em parafuso resultando em pelo menos
duas lambanças. Na partida Vitória e Corinthians, Heber Lopes anulou
um gol legitimo do atacante Luciano para o Corinthians marcando um
simples esbarrão como jogada faltosa. Ninguém confirmará, mas
nitidamente foi marcada a infração no lance para atender as orientações
do chefe na CBF.
A má atuação do carequinha do
Paraná, levou o técnico do Corinthians, Mano Menezes, a fazer duras
criticas a arbitragem. Segundo Mano, Heber apita o jogo devagar e
com varias paralisações por não agüentar o ritmo do jogo. Pelo menos
na jogada do gol corintiano anulado, o treinador tem toda razão,
pois o árbitro estava muito longe da jogada.
Outro que praticamente andou em campo e também fez sua lambança foi
o pernambucano Nielson Nogueira Dias. Na partida Botafogo x Coritiba,
além do empurra-empurra reincidente em toda bola alçada à área, Nielson Marcou
pênalti inexistente em jogada de ombro a ombro dentro da área e se
houvesse qualquer falta, o que não houve, seria a favor da defesa e
não pênalti conforme assinalado.
Veja vídeo abaixo com os
melhores momentos da partida.
Outro árbitro muito
prestigiado com o chefe do apito brasileiro é o candango Rodrigo
Raposo (foto abaixo), que faz parte da cota do ex-presidente Edson
Resende. Raposo atuou praticamente em todas as rodas do campeonato
brasileiro deste ano. No meio da semana passada, apitou de forma
polêmica a derrota por 3x2 do Fluminense frente ao Criciúma em Santa
Catarina. Nesta partida, o complicado árbitro do planalto central,
conseguiu marcar pênalti em Paulo Baier que foi cometido pelo
próprio Paulo Baier que caiu na área ao tropeçar nas próprias
pernas.
A forma retrógrada e atrasada do presidente da comissão de arbitragem
da CBF mostra a face atual da arbitragem brasileira, onde a entidade
estaria se apoderando das verbas que deveria ser repassadas a categoria, gasta
quantias irrisórias para qualificar os árbitros, faz economias nas
passagens e protege alguns personagens do apito que nunca
demonstraram qualidades além de serem amigo, amigo do amigo ou da
seita do rei.
A pergunta sem resposta é:
Nielson Nogueira Dias (40), Rodrigo Batista Raposo (35) são o futuro
da arbitragem brasileira!
Só a titulo de informação, a FIFA investiu cerca de 20 milhões de
dólares na preparação com os árbitros para esta Copa do Mundo no
Brasil.
Com a orientação para esquecer
a “Copa”, Sérgio vai contra os números da FIFA, números que ele
entende bem. Se no brasileiro deste ano a média tem ficado na casa
das 35 faltas, a Copa com jogos decisivos a cada rodada ficou em 30.
Vamos usar como base a atuação do árbitro brasileiro, Sandro Meira
Ricci, no campeonato brasileiro e na Copa do Mundo. Enquanto Ricci
tem media de 36 faltas no brasileiro, na Copa sua media foi de 25.
Já a media de cartões amarelos no brasileiro é de 4,33, na Copa foi
1,33. Detalhe: Uma das partidas apitadas na Copa teve prorrogação.
Outro fato importante, enquanto Ricci marcou 97 faltas nas três
partidas do brasileiro com media de 32.3 por partida, na Copa,
também três partidas, só que com uma prorrogação, marcou 86 o que
da a média de 28,6.
Motivo: Enquanto na CBF ele recebe orientações para marcar faltas e
punir os jogadores,
durante treinamentos para a Copa recebeu instruções de como
interpretar o contato físico e valorizar a aplicação dos cartões.
Qual futebol e qual estilo de arbitragem você prefere? O defendido
pela FIFA ou o pregado pelo chefe de arbitragem da CBF.
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