21/07/2014    17:43hs

Contraditório

Chefe da comissão de arbitragem da CBF pede que árbitros "esqueçam' a Copa

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa (foto), não ficou nada satisfeito com a atuação dos árbitros na Copa do Mundo. Segundo disse ao portal da CBF, as orientações dadas aos homens de preto que comandaram os jogos da principal competição esportiva do planeta, o padrão utilizado de poucas faltas e cartões não é o que normalmente é repassado pela FIFA nos cursos internacionais.

Preocupado com o andamento do campeonato brasileiro, Corrêa teria dito aos árbitros que apitam na competição, que ‘esquecessem’ a Copa do Mundo, sendo inclusive contra as orientações para 2014 da CBF onde no item nove (cartões amarelos) diz textualmente que: "as advertências verbais têm efeito muito positivo, especialmente se feitas com moderação, autoridade e com o jogo paralisado. O efeito psicológico é geral".

Como o texto das orientações diz uma coisa e Sérgio Corrêa diz outra, a cabeça de alguns dos árbitros da 11ª e 12ª rodada entraram em parafuso resultando em pelo menos duas lambanças. Na partida Vitória e Corinthians, Heber Lopes anulou um gol legitimo do atacante Luciano para o Corinthians marcando um simples esbarrão como jogada faltosa. Ninguém confirmará, mas nitidamente foi marcada a infração no lance para atender as orientações do chefe na CBF.

Publicidade

A má atuação do carequinha do Paraná, levou o técnico do Corinthians, Mano Menezes, a fazer duras criticas a arbitragem. Segundo Mano, Heber apita o jogo devagar e com varias paralisações por não agüentar o ritmo do jogo. Pelo menos na jogada do gol corintiano anulado, o treinador tem toda razão, pois o árbitro estava muito longe da jogada.

Outro que praticamente andou em campo e também fez sua lambança foi o pernambucano Nielson Nogueira Dias. Na partida Botafogo x Coritiba, além do empurra-empurra reincidente em toda bola alçada à área, Nielson Marcou pênalti inexistente em jogada de ombro a ombro dentro da área e se houvesse qualquer falta, o que não houve, seria a favor da defesa e não pênalti conforme assinalado.

Veja vídeo abaixo com os melhores momentos da partida.

 

Outro árbitro muito prestigiado com o chefe do apito brasileiro é o candango Rodrigo Raposo (foto abaixo), que faz parte da cota do ex-presidente Edson Resende. Raposo atuou praticamente em todas as rodas do campeonato brasileiro deste ano. No meio da semana passada, apitou de forma polêmica a derrota por 3x2 do Fluminense frente ao Criciúma em Santa Catarina. Nesta partida, o complicado árbitro do planalto central, conseguiu marcar pênalti em Paulo Baier que foi cometido pelo próprio Paulo Baier que caiu na área ao tropeçar nas próprias pernas.

A forma retrógrada e atrasada do presidente da comissão de arbitragem da CBF mostra a face atual da arbitragem brasileira, onde a entidade estaria se apoderando das verbas que deveria ser repassadas a categoria, gasta quantias irrisórias para qualificar os árbitros, faz economias nas passagens e protege alguns personagens do apito que nunca demonstraram qualidades além de serem amigo, amigo do amigo ou da seita do rei.

A pergunta sem resposta é: Nielson Nogueira Dias (40), Rodrigo Batista Raposo (35) são o futuro da arbitragem brasileira!

Só a titulo de informação, a FIFA investiu cerca de 20 milhões de dólares na preparação com os árbitros para esta Copa do Mundo no Brasil.

Com a orientação para esquecer a “Copa”, Sérgio vai contra os números da FIFA, números que ele entende bem. Se no brasileiro deste ano a média tem ficado na casa das 35 faltas, a Copa com jogos decisivos a cada rodada ficou em 30.

Vamos usar como base a atuação do árbitro brasileiro, Sandro Meira Ricci, no campeonato brasileiro e na Copa do Mundo. Enquanto Ricci tem media de 36 faltas no brasileiro, na Copa sua media foi de 25. Já a media de cartões amarelos no brasileiro é de 4,33, na Copa foi 1,33. Detalhe: Uma das partidas apitadas na Copa teve prorrogação.

Outro fato importante, enquanto Ricci marcou 97 faltas nas três partidas do brasileiro com media de 32.3 por partida, na Copa, também três partidas, só que com uma prorrogação, marcou 86 o que da a média de 28,6.

Motivo: Enquanto na CBF ele recebe orientações para marcar faltas e punir os jogadores, durante treinamentos para a Copa recebeu instruções de como interpretar o contato físico e valorizar a aplicação dos cartões.

Qual futebol e qual estilo de arbitragem você prefere? O defendido pela FIFA ou o pregado pelo chefe de arbitragem da CBF.

 

 

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

Copyright © 2009 -2013     www.apitonacional.com.br ® Todos os direitos reservados

Publicidade