Os árbitros do quadro da CBF
do Rio de Janeiro, juntamente com alguns de outros estados, passaram
por constrangimento e saia justa na ultima terça-feira, 30 de junho,
durante os testes físicos realizados na pista de atletismo externa
do Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.
Para se resguardarem de
possíveis futuras reclamações até mesmo na justiça, a CA-CBF através
de Dionísio Roberto Domingos, responsável pelos testes, elaborou
documento em papel timbrado da FERJ onde os árbitros tinham que
assinar concordando para participarem dos testes visando inclusão na
RENAF 2015.
Sem saída e com medo de
represálias, os árbitros, alguns visivelmente constrangidos, tiveram
que assinar o documento mesmo com a pista em péssimas condições
correndo até mesmo sérios riscos de lesões graves.
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Documento que os árbitros tiveram
que assinar |
Segundo apurado, a pista que
passa por reformas, tinha em alguns lugares, areias nas laterais e
faltando camada de borracha, justamente a que da sustentação à
corrida se tronando escorregadia e perigosa para a pratica de
competição de alto rendimento. Mas não era só a pista que estava
ruim, a iluminação precária tornava o estado geral de forma
deplorável no momento que foram testados as condições físicas dos
árbitros.
Para alegria da CBF e da FERJ
que prezam mais pela economia do que oferecer condições dignas aos
árbitros, extra oficialmente todos foram aprovados, o que tira
possibilidade de problemas futuros. Mesmo assim e em off, os
árbitros reclamam muito da CBF e da FERJ pela realização dos testes
naquelas condições desfavoráveis assim como da omissão do sindicato
carioca que não intercedeu por eles tentando adiar e transferir a
prova para outro local com melhores condições.
Segundo ainda as informações
vindas da cidade maravilhosa, mas sem pistas adequadas, Marçal
Mendes, que tem sido uma pedra no sapato dos dirigentes intercedendo
judicialmente em favor dos árbitros fazendo as vezes das entidades
representativas, estava no local e promete providencias caso alguém
tenha sido prejudicado.
Procurada, a CA-CBF não
respondeu nosso contato até o fechamento desta matéria.
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