O descaso da Comissão de Arbitragem da FPF, liderada pelo ex-árbitro
Dionísio Roberto Domingos (foto acima), causou revolta no quadro
feminino onde a maioria se diz perseguida pelo dirigente e o acusa
de ter acabado com a arbitragem feminina no estado. Segundo uma
fonte, o instrutor que repassava as diretrizes, perguntou o motivo
de nenhuma integrante do quadro feminino ter comparecido. Presente
na sala do evento, Silvia Regina que muda estava, muda ficou!
O quadro feminino de São Paulo é formado por 10 árbitras, das quais,
duas do quadro da FIFA, sete com índice masculino e uma, Tatiane
Sacilotti dos Santos Camargo, atuou em 13 partidas da serie A do
Campeonato Brasileiro no ano passado e em 12 partidas na serie A1 do
Paulistão deste ano.
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| Árbitras do Rio de
Janeiro durante reunião técnica onde receberam as
diretrizes da CBF - Foto:
facebook |
Procuramos Nilson Monção, instrutor designado pela CBF para passar
as diretrizes em São Paulo. Segundo o instrutor, a comissão de
arbitragem da CBF enviou oficio com as datas para todas as
federações e que neste oficio, constava que todos os árbitros do
quadro nacional estavam convocados solicitando que a entidade os
avisasse.
Entramos em contato com a comissão de arbitragem da FPF, Dionísio
Domingos, diretor do departamento de arbitragem, disse que não sabia
o que tinha havido e que retornaria em seguida com mais informações.
Não retornou até o fechamento desta matéria, provavelmente por estar
ocupado tentando explicar o que fazia dentro de campo e sua
participação na anulação do pênalti dado a equipe do Palmeiras na
final do Campeonato Paulista.
Não conseguimos contatar José Henrique de Carvalho, a pessoa que
dizem ser presidente da comissão de arbitragem paulista, pois este,
que pelo visto só gosta de elogios, nos bloqueou após receber
algumas criticas.
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| Tatiane Sacilotti,
13 partidas da serie A do Brasileiro em 2017, uma das
não avisadas - Gazetapress |
17:36hs
